sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Encaminhando mais um comentário

Segue abaixo um e-mail que a minha amiga e colega de profissão e UNIFESO, Carla, me mandou. Eu acho que devemos refletir muito a respeito das palavras dela. O que eu sinto nessa situação toda passa muito pelo que ela escreveu.


carla moura para mim
mostrar detalhes 10:16 (14 horas atrás)

Oi Paulinha,
entendo perfeitamente o que sente. Escrever é uma maneira de exteriorizar todo esse sentimento que mistura tristeza, amor, raiva, angústia, solidariedade, etc... Nos sentimos impotentes diante do caos.
Nesta semana escutei estórias de todos os meus amigos sobre Teresópolis. Todos tinham uma situação de perda, morte de pessoas próximas e dor. Vários tinham ido a enterro de pessoas conhecidas. Pensei, o que está acontecendo? Parece que todos estamos direta ou indiretamente envolvidos nesta catástrofe. Como sempre procuro buscar respostas para minhas perguntas. Só consigo chegar a conclusão, dentro da minha crença, que isso ocorreu para a gente acordar.
O que estamos fazendo com os nossos valores, com o nosso amor ao próximo, com os nossos sentimentos. Estamos nos tornando cada vez mais individualistas e pobres de espírito. Essa corrente de solidariedade nos faz perceber que ainda existe chance para um mundo melhor, mais fraterno e de compaixão ao próximo.
Devemos neste momento olhar para dentro de nós e perguntar, o que eu vim fazer aqui nesse mundo?


Continue escrevendo, além de ser uma ótima jornalista, uma excelente veterinária, é um ser humano maravilhoso.
Bjs e boa sorte nessa empreitada.

3 comentários:

  1. Paula. Você retrata o caos, na visão a nós transmitida pelos romanos: desordem e confusão. No entanto, para os gregos, era o contrário de Eros,que unia masculino/feminino, mas, como este, força geradora do universo. Caos,primitivo,Eros mais aprimorado. Caos seria rachadura","ou "separação", já Eros é o princípio que produz a vida por meio da união dos elementos. A noite e a escuridão são filhas de caos, nascidas de pedaços seus. Ao mesmo tempo, Paula, Caos é pai-mãe de Gaia, a Terra. Lembremos-nos, no princípio era o Caos. Vamos, dos pedaços do caos, fazer nascer uma nova Terra. Forte abraço. Eduardo.

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  2. Paulinha
    Não sabia que além de veterinária e extraordinária figura humana você ainda consegue tempo para ser blogueira.
    Fiquei impressionada com o trabalho dos voluntários. É uma corrente muito forte e imprescindível numa hora tão difícil como esta.
    Faltou você mostrar as barracas que o Rotary está montando na área.
    A família Guttmann de Terê está num mutirão de solidariedade muito grande.
    Força!
    Bjs,
    Eliana
    Em tempo: gostei muito das palavras do Paulo Stewart

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  3. tia Eliana,
    Vou colocar as barracas do Rotary. As pessoas não podem "morar" nesses abrigos por muito tempo...
    bjs

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