segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Cadê esse governo?????
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Noite de pesadelo
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Relexões de domingo III - Um mês depois...
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Ressaca
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Tragédia anunciada - atualização
Tragédia anunciada
Todos já ganharam pilhas de tijolos de candidatos a vereadores e títulos de posse de prefeitos. Mas as portas das casas ficam dentro da faixa de proteção marginal da estrada (no acostamento mesmo), as janelas ficam em cima do rio, os pedestres (cada vez mais numerosos) transitam pelo acostamento e as crianças jogam bola de gude abaixadinhos colados à estrada. No início do mês, a primeira tragédia - a casa que rachou, mas não chegou a ser uma tragédia de fato. Hoje, sim. A VERDADEIRA tragédia.
Um motorista, policial cansado, voltando de 48 horas de trabalho e quase chegando em casa, dormiu por alguns segundos depois do primeiro quebra-mola, e invadiu o acostamento, batendo de frente numa casa. Brincando na frente da casa, estavam os 4 filhos do Zé Luiz, que é filho do Sassá, e o próprio Zé Luiz. Um dos meninos morreu na hora, duas das crianças foram levadas com vida para o hospital (uma com ferimentos leves e outra em estado mais grave), e a quarta ficou aguardando a chegada dos bombeiros, que a levaram de ambulância para o hospital, onde ela morreu ao chegar. O Zé Luiz, bastante ferido e em estado de choque, ainda está no hospital. A mãe das crianças está do mesmo estado que se imagina que qualquer mãe possa estar ao ver seus 4 filhos atropelados de uma vez. Uma tristeza sem tamanho. Esta é a notícia publicada no G1.
Há alguns anos levantamos a questão no Nossa Teresópolis. Falamos exatamente a respeito dessa comunidade, que poderia servir como teste para remoção de outras. São aproximadamente 70 famílias hoje. Não é difícil prever que algumas casas vaõ cair e que algumas pessoas vão morrer atropeladas. Grande parte dos moradores passa o dia vagando pela calçada, que é o acostamento da RJ 130. Muitos não querem sair de lá, e até me olham de cara feia, sabendo que eu gostaria de vê-los morando em outro local. Esse seria o momento de entrar uma assistência social, cadastrar todos, e desapropriar alguma área próxima para fazer a relocação. Quantas mortes serão necessárias para que isso ocorra?